Há poucas semanas encontrei o filme que tanto procurava para adquiri-lo; “Tempo de Violência”, do diretor americano Quentin Tarantino, que se tornou um dos diretores mais conhecidos de Hollywood modernamente por ter aprendido a fazer cinema vendo filmes numa locadora que trabalhava. Quis muito rever a cena com o galã John Travolta e sua última aparição no cinema, dançando, assim como construiu sua carreira empolgando toda uma geração. Mas que nada! Não consegui chegar até o fim do filme. Era muita violência em cada capítulo. Pouca dança e muito sangue. Percebi que não era mais aquela jovem que encarava com tanta facilidade as artimanhas do mundo. Não consegui, até agora, retomar de onde parei no capítulo onde o galã mata a queima roupa no banco de trás do carro em movimento um adolescente traficante. Brinco que o filme é proibido para menores de 18 anos e maiores de 60. Não deixei minha mãe ver. Ela queria tanto assistir a um bom filme de ação.
Imediatamente, me veio aquele velho questionamento. ‘Por que os meios de comunicação transmitem tanta violência; por que ela é tão retratada na mídia’? - porque esta comunicação é gerada sob o ponto de vista do produtor. Então me atenho com a velha resposta, óbvia para uma professora de Comunicação Social: porque o público se interessa. Se este público não se interessasse, não haveria comércio. E então me perguntei, novamente! Mas por que o público se interessa? E respondi a mim mesma: porque falta muita criatividade
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